quarta-feira, 8 de junho de 2011

saudade, até nunca mais...

Restam-me os murmurares
consagrados em sonhos,
e nunca vividos.
Restam-me a sorte divina,
e a essência vibratória.
Carne viva.
Alma etérea.

Até mais saudade,
que inserida em mentira
criou em mim,
uma certa expectativa
e desabou, feito tira,
de retalhos gastos
sobre tudo o que eu mais valoro.

Restam-me muitas querencias.
Muitos sorrisos. Fortes evidencias.
Muita gana, e sobretudo a felicidade
da superação silenciosa... do dormir em paz.
Quer saber?
Saudade, até nunca mais...

josemir (aolongo...)

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