terça-feira, 21 de junho de 2011

e agora?

Momentos enigmáticos de encantação.
O pra onde seguir, faz-se labirinto.
O torpor de minha querencia eu sinto
agindo sobre e sob minha emoção...
suporto.
Nos sons, tons, dons e movimentos,
a ineficácia dos adventos
assumem minhas vontades claudicantes...

Existem momentos em que desperto,
mas absolutamente espectral e incerto
deixo-me levar apenas pelo alonjar do olhar...
não caminho.
Cerro meu cenho e travo meus passos.
É que a escuridão por vezes desenha-me
um traço posto, que deposto, esconde-se.
Como se a minha frente, tudo se fizesse livre,
mas indiferente, atrelado a vontade
que nunca tive,
deixo que as oportunidades passem.
Eis que agora o caminho abriu-se
exigindo que eu o percorra...
que farei dos meus assombros, escombros,
de uma coragem diluída, que alimenta a ferida
dos meus querereres covardes?




josemir(aolongo...)

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