quarta-feira, 15 de junho de 2011

o dia em que as cores se deram ao confundir...




Perdidos... inseridos às brumas.
E no tempo, um denso e espesso confundir,
que ao se infiltrar pelo ar,
tornava recalcitrante o prosseguir,
negando a opção do continuar.

As cores, fizeram-se visagens
de se esgueirar.
O dito pelo não dito...
eis que o que se fazia escrito
blindava-se, abarcando o finito,
e nada definido,
ganhava força o negar.

No mesclar desse colorido enlaçado,
tudo fêz-se abalar...
o todo fêz-se ameaçado.
Os olhos já não se conectavam
aos sentires.
O ar, cada vez mais pesado,
fazia-se vigia atento, severo, encarnado,
que a cada segundo, dava origem a espinhos,
que se espargiam na trilha do caminhar.
Esse foi exatamente o dia,
em que as cores fizeram-se
aliadas as vazias idas e vindas,
fizeram-nos estar perdidos,
no sonhado momento de chegar...


josemir(aolongo..)

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