sábado, 30 de abril de 2011

ninguém interrompe as verdades...

As vertentes começam
a fluir...
o ir e vir,
mesmo contínuo, embuçado,
sempre surge
com toda a realeza.
É assim a natureza...

Os quadros das paredes.
O espreguiçar nas redes.
A tez da pele,
e as lembranças silenciosas,
tracejam a direção do olhar.
O evoluir da alma.
O som das agruras.
As noites sofridas.
repletas de dor e amargura.

Novas histórias, por certo,
serão escritas.
Belas, infinitas.
Ninguém interrompe as verdades,
nem mesmo o tempo...

josemir(aolongo...)

Nadie interrumpe verdades...

Los filamentos comienzan
a
fluir ...
as idas y venidas,
aun continua, sordo,
siempre surge
con todos los miembros de la realeza.
Tal es la naturaleza ...

Las pinturas en las paredes.
El tramo en las redes.
La complexión de la piel,
recuerdos y en silencio
discontinua dirección de la mirada.
La evolución del alma.
El sonido de las dificultades.
Las noches sufrido.
llena de dolor y amargura.

Últimas noticias, por supuesto,
serán escritas.
Hermosas y atemporal.
Nadie interrumpe verdades,
incluso el tiempo.

josemir(aolongo...)

a arte desnuda a verdade, tornando esdrúxulo o ato de mentir...



Almas que por não poderem se plasmar, se agitam.

Abluídos, os compatíveis abraçam-se.

Conceptos, os puros de alma igualam-se.


josemir(aolongo...)



perdi-me do sol...



Arbustos... uma abrumada
visão do que se faz entorno
ao coração...

Um querer desesperado,
em querer sair desse visualizar embaçado
e clarear minha visão...

Medo... qual criança,
que buscou na sombra, a esperança
e momentaneamente se perdeu...

Volto... refaço caminhos.
Tento dar rumo aos meus passos sozinhos,
mas não consigo ver a luz...

No ar, todo um denso e tenso
querer de revigorar-me... preencher-me
num ávido afã de clarear, modo intenso...

Aquieto-me...
sinto que nesse revolver inconcepto,
desatei laços, afastei-me dos reflexos.
Perdi-me do sol...


josemir(aolongo...)

marinaio di navigare più in profundità...

Tante storie ...
Joanas, margherite, Marie.
Incantesimo ...
mantenere una preghiera,
una famiglia dove ad aspettare.
Il momento sublime.
Mare, l'acqua, il sibilo.

Vecchio barche.
Sfide sotto gli architempo ...
la rabbia e la calma di vento.
Il volto sfregiato,
Lungi dall'essere stanco
emoziona ancora
con la prospettiva di nuovi giochi.

Il padrone del mondo ...
marinaio di navigare più in profondità.
Il narratore.
Il re, che vinse il caos diversi.
Il vincitore ...



josemir (aolongo...)







tecendo dias, poetando vidas...




Tecendos destinos...
fragilizando desatinos
e poetando vidas.
Uma intensa fagulha eterna
e insípidas investidas,
que indescritiveis,
traduzem laços...
Uma forma concepta
de dizer sim à poesia,
como razão de existencia
definida...

As pessoas sobem e descem...
As pessoas alternam-se.
Eis que se faz preciso
tecer-lhes novos caminhos.
Eis que se faz preciso,
através de rimas e versos,
resgatar o doce do mel.
A beleza do céu.

Pessoas precisam ser poesias...
está escrito, nas verdades dos dias...






josemir(aolongo...)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

minha porta pra voce, eu jamais abriria...

Nem que seu sorriso
se fizesse nuance
de calmaria.
Nem que se vestisse
de guiso,
eu jamais a incluiria
no alumbrar
de meu dia.

Nem que fosse preciso
fazer-me severo...
nem que me travestisse
de austero.
Nem que voce viesse
com a mais cintilante
fantasia,
a minha porta pra voce,
eu abriria...

josemir(aolongo...)

sagrada, amada e eterna...

Um raio de luz...
uma magia,
que durante o dia
seu rosto definia.
Estrela maior.
Um ser, que a prior,
somente amava.
Uma esperança,
que se soltava
e encantava
os atônitos.

Uma senhora.
Dona da minha,
e de várias vidas.
Uma mãe...minha mãe.
Sagrada, amada.
Eterna...

josemir (ao longo...)

poetas, o brujos?



Cuáles son
cuando se escribe?
Una emoción,que hierva?
Uno sentir enVerve?

Qué quiere decir
cuando escribo?
Tú que me lees,
accidentalmente
ser continualo mismo?
O lanza dardos
sin rumbo,
cómo escribir
sólo fue
palabras de enlace?

Lo que tenemos
cuando ponemos
en evidencia
nuestra esencia?
Poetas, o brujos?

josemir(aolongo...)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

os poetas e seus premios...

Na sisudez dos caracteres, que açambarcaram os habitantes da cidade dos "poetas", fêz-se evidente um poetar interesseiro. Calei-me... jamais faço-me à frente da inspiração, pois necessito-lhe.Vesti-me de nada, perdi-me de minha sombra, e de um vão estreito, assisti o que construiram em nome da poesia. Acheguei-me à margem do rio e senti de forma bem direta, o que me passava de magia, sua reflexiva e agredida água.Corrente calma, brisa sorrateira, benzi-me.Mas o habitantes, pelos bares, expunham o cintilar de suas medalhas... o tilintar de suas moedas. Seus prêmios.


josemir(aolongo...)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Due mondi...




Due mondi ...
che di Ana, i Thais,
di Chico, di Pietro...
e il mio ...
Indietro,
Mi astengo
Luci esposti
Miro e la finestra.
Opportunità di chiarezza ...

Nel mondo di Anna,
Thais, di Chico, di Pietro
tante luci ...
artificiale.
Tutto il resto
è infuriato.
Fine profonda ...

Due mondi ...
Io preferisco di trovar
sullo sfondo.
Il mio e la loro.
Una ragione di infinito
definirli ...
una verità incontestabile,
che è nascosto ...



josemir (aolongo...)

ella, la santa...



Ella acaba de ella ...
simple,
Una silueta inclinada
ventana,
para saludar con ojos tristes,
los que caminaron
la acera.
Una figura mística.
Una porción de un viaje
que pareció detenerse.
Firma. Manos lívida.
Y la intención de mirada fija.
Una fracción de belleza.

Una santa?
Una oración ...
muchos creen.
Mucha fe
salpicado por el aire.
Ella ... pronto se
un presagio de las promesas.
Un ir y venir de mensajes hermosos ...
ella, la santa.

josemir(aolongo...)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

José e Olímpia...

Eu orgulhoso,
vizinho de José...
marido de Olímpia.
Orgulho de pé,
enquanto o golpe militar
avançava.
Escuro céu.
Quatorze crianças
ao léu.
José, preso...
"um terrorista!",
asseveravam os milicos.

Olímpia e seus filhos,
um tanto quanto
fora dos trilhos,
acreditavam sempre
num novo pôr do sol.

Muitos anos se passaram...
muitas injustiças rolaram.
Os quatorze filhos de José,
romperam barreiras.
Fizeram-se em nome
de Deus,
abarcados por Olimpia.
Certo dia,
a tarde mansamente
caía...
a silhueta de José,
fez-se visível ao longe...
livre, José sorria.
Consciente, José zombava
dos milicos,
apenas sorrindo,
enquanto o seu sofrer partia...

Os filhos de José e Olimpia,
ainda vivem as marcas.
Mas venceram.
As más lembranças morreram.
Assim como os milicos...
Assim como José...
assim como Olimpia...

josemir(aolongo...)

cessar o chorar....

Um trago... um afago,
uma resposta ensaiada.
Um conto de fada.
Tudo vale...
quando o objetivo
é cessar o chorar.

Uma canção pra cada coração.
Uma trilha onde as folhas
têm o poder de escolher
o trajeto.
Uma recordação, um objeto.
Um sim...
tudo enfim vale,
quando o objetivo
é cessar o chorar.

Um abarcar apertado.
Um querer explicitado.
m sorriso, duas cores.
Um passear entre flores.
Tudo vale...
quando o objetivo
é cessar o chorar.

Josemir(aolongo...)





detener el llanto

Una bebida ... un abrazo,
una respuesta ensayada.
Un cuento de hadas.
Todo es válido ...
cuando el objetivo
es detener el llanto.

Una canción para cada
corazón.
Una pista donde las hojas
tienen el poder de elegir
la ruta de acceso.
Un recuerdo, un objeto.
Un sí ...
finalmente, todo lo que vale la pena,
cuando el objetivo
es detener el llanto.

Un fuerte abrazo.
Querer explícito.
Una sonrisa, dos colores.
Un paseo entre las flores.
Todo es válido ...
cuando el objetivo
es detener el llanto.

josemir(aolongo...)

escravos de ilusiones...

El sueño de llegar a la esfera de sus límites, denigra Visagens.
Algo extraño, que cubre el interior de los viajes al extranjero,
y he aquí, el color, se convierte en la oscuridad ...
Vivir en un sueño, nos hace entrar en pesadillas.
Mejor no tener luego ...
Mejor seguir despierto
soñando a pocos minutos en libertad,
en los que no son esclavos de las ilusiones ...

sem máscaras...

Quando busco minhas vontades,
sou qual criança a procura de acalanto.
Sou um pedaço de solo de uma melodia,
que atravessa sol, lua, dia...

Eterno, busco uma guarida.
Eis que minha alma,
desliza sobre medos tantos,
e enquanto isso, faço-me cantor.
São esses meus instantes...
e sou-me... absolutamente,
sem máscaras...

sin máscaras...

Cuando llego a mis deseos,
Soy como un niño en busca de cunas
Estoy un poco de una melodía en solitario,
que atraviesa el sol, la luna, el día ...

Eterno, busco refugio.
He aquí, mi alma,
e desliza en tantos miedos,
y mientras tanto, hago un cantante.

Estos son mis momentos ...
y estoy absolutamente
sin máscaras

escravos de ilusões...

O sonho ao atingir o orbe dos seus limites, denigre visagens.
Algo de estranho, cobre as entranhas de estranhas viagens,
e eis que o colorido, transforma-se em penumbra...

Viver em sonho, nos faz inserir em pesadelos.
Melhor então não tê-los...

Melhor seguirmos despertos,
sonhando apenas os momentos libertos,
onde não somos escravos de ilusões...

domingo, 24 de abril de 2011

como se nunca tivéssemos saído do lugar...

Parece...
são instantes
na vida,
em que pensamos
ter vivido
situações de agora,
no ontem...
semelhanças.
Um eclodir
de coincidências (?)...
Um perecer intenso
de essências.
Um diminuir de
tendencias,
realmente voltadas
para algo de bom...

Engraçado como os
momentos vividos,
nos deixam por vezes
encolhidos,
como se nunca tivessemos
saido do lugar...

quando formo novos caminhos....

Um atropelo... uma saga. Um caminhar deveras tortuoso, nessa viagem minha, em mim. Muitas curvas. Uma estrada sinuosa, feito o meu pensar quando inserido em pensares inócuos. Uma vontade enorme de salvaguardar-me... esconder-me? Não... apenas tomar ar, poder respirar e sentar-me junto aos andarilhos das ruas, puros, enquanto consolados.

Mas, nada colocar-me-á aquem de minhas verdades. Quedas não tornarão inertes, os meus movimentos. Sorrisos mesmos, anulam-se... não mais os percebo. Não mais os ouço. Pra isso e por isso, minha forma de ser. Quando exausto, peço guarida aos meus sonhos, peço-lhes que meenviem inspiração. Metamorfose. De forma rápida, mudo pensar e rumo. Por isso minha saga, apresenta-se eternamente disposta por um trilhar pra mim desconhecido. Por isso, minhas dores já não gritam... não causam alardes. Por isso, minha alegria discreta.

E enquanto o tempo rola, deixo-me levar pelos novos caminhos formados.


josemir(aolongo...)

sentiu-se o espocar dos sorrisos...

Novas visagens fizeram-se...
Brotaram nas ruas,
nuances de esperanças...
mesmo que turvas.
Mesmo que nuas.

Sentiu-se o espocar
de sorrisos...
longe de se pintar
um paraíso,
ascenderam-se imagens
vivas e ativas numa
escuridão,
onde antes a vida,
agonizava...

josemir(aolongo...)

meus próprios erros...

Não me interessa estar amalgamado, às impressões insistentes, de que minha vida é nômade, com uma tendência extrema, a mergulhar no desânimo. Sou menino mar... sou menino céu... sou o que escrevo no papel, nada mais.

Minhas andanças são o fruto de tudo o que se somatizou, após minhas intempéries e sensações outras.

Meu sorriso faz-se vero... e raro.

Sou também um colhedor de percepções. Um ser humano, que se notabiliza, justamente pelo fato de não me notabilizar.

Não me interessam comentários escusos, nem as últimas noticias sobre o que rola nas rodas sociais. Não me ferem as setas malfazejas dos maus intentos.

Importa-me caminhar... seguir livre, mesmo sobrecarregado pelo peso dos meus próprios erros.


josemir(aolongo...)