Soltos pelos labirintos
de nosso próprio degredo,
os delirares do medo
apoderaram-se de nossa força.
Qual seria enfim,
a tão encantada libertação?
Abriram-nos as portas da rua,
e fecharam-nos a entrada do coração...
Mortos, corpos fizeram-se inertes,
pelas calçadas quaisquer,
irritantemente alvas, frias e nuas...
Quem entoou qualquer canto
ou dançou inebriado pelo encanto
de uma "soltura impura",
que carregada de conjeturas,
sepulcrou dons e ideais?
Fixo meu olhar que não se fez jazer.
Robusteço minha gana de querer.
Sobrevivo para narrar o massacre.
Quem se habilita a ouvir?
josemir(aolongo...)
de nosso próprio degredo,
os delirares do medo
apoderaram-se de nossa força.
Qual seria enfim,
a tão encantada libertação?
Abriram-nos as portas da rua,
e fecharam-nos a entrada do coração...
Mortos, corpos fizeram-se inertes,
pelas calçadas quaisquer,
irritantemente alvas, frias e nuas...
Quem entoou qualquer canto
ou dançou inebriado pelo encanto
de uma "soltura impura",
que carregada de conjeturas,
sepulcrou dons e ideais?
Fixo meu olhar que não se fez jazer.
Robusteço minha gana de querer.
Sobrevivo para narrar o massacre.
Quem se habilita a ouvir?
josemir(aolongo...)
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