quarta-feira, 25 de maio de 2011

à minha espera...




Melancólico, miro a distância,
que me separa do se fêz um dia,
meu jeito de ser, minha valia.
O casarão faz acelerar meu coração,
que incrustrado na morada vazia
machucado, mais se fere, e sofre, expia...

O frio delega-me a ânsia.
A saudade, corta-me.
Minha pele, primeira instância,
não se controla e se arrepia
como se a essência, que me guia,
inspirasse meus ouvidos doridos,
que divagam pelos sons perdidos
do que hoje, modo aparente, faz-se intangível...
não crível...

Outros fluídos,
fizeram-se habitat dos meus sonhos...
mas eu caminho arfante.
Meus mirares visonhos
buscam recuperar o exato instante,
em que de forma solene,
eu adentre novamente esse abrigo,
que se faz ereto, perene,
como se estivesse à minha espera...

josemir(aolongo...)

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