segunda-feira, 18 de julho de 2011

a mesma rua...






A rua, agora abrumada...
mas a mesma rua.
Lembranças nuas
de tempos idos,
porém infindos, sempre revividos.

Divido-me
entre esperanças e remembranças.
Entre suspiros e andanças.
Entre o que se faz bruma,
como o desgastar nada brando
de um retrato em preto e branco.

Minha história...
minha maneira de ser e estar.
Minha sina...
derrotas, vitórias,
um modo enfim, de sempre me buscar.

Uma rua abrumada,
carregando ainda as mesmas conjeturas.
As alegrias, as amarguras.
A vontade imensa e pura
de poder parar e mirar o tempo,
que em mim se fez,
e ainda, incólume, está...

josemir(aolongo...)

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