segunda-feira, 18 de julho de 2011

busco-me, sem essa de crise existencial...

Nem sei... em verdade, minhas pseudo verdades ganharam tons místicos. Não sei se ao contorcer-me em corpo, no ritmo dos espasmos pré admitidos, eu retiro o que se faz etéreo em minhas formas todas. Não quero menear pelas margens lodosas de meus pantânos escondidos. Sei da minha escuridão. A concebo, embora não a aceitando, e sim assumindo-me um mutante. Não caminho pelas avenidas com a avidez daqueles que visam descobrir boas ou más novas. Consinto-me um tanto quanto acuado, feito uma presa preparando-se para uma repentina fuga. No resto, meu rosto impregnado por rugas temporárias, assume um ar circunspecto, e afere-se, quem sabe no futuro, novos sorrisos. Mesclo-me à multidão. Perco-me entre os desejos vários, que assumem seres e comportamentos. Opto pelo meu caminho, embora as opções estejam assustadoramente escassas. Não me nego a falar, mas muito mais que isso, penso. Plasmo meus pensamentos. Deixo-os construídos para poder obter respostas, quando indagado. Diriam os mais "brilhantes", que tudo isso não passa de uma crise existencial. Fislosofia rara e falha. Ninguém faz-se crise, quando procura soluções. Crises são sinonimos do estagnar-se em filosofias vazias. No todo, o que realmente faz-me crescer em espirito, é a vontade indômita de procurar voar. O que sobra, são as migalhas perspontadas por temas e conceituações vazias.

josemir(aolongo...)

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